Não...
A fácil habituação a ti é como voar alto demais...
E naturalmente a queda e o desmame são complicados de superar.
Eu sou uma pessoa.
Uma pessoa que não se importa de DAR.
O meu trabalho é DAR.
A minha vida social é sobretudo DAR.
A minha vida pessoal... Bem, essa não existe, à custa de altos e infelizes voos.
Será que me entendes?
Um simples mimo tem uma capacidade de me tocar imenso, quando dirigido a mim.
Tocar tão fundo, que nem imaginas. Por isso deixa para lá o mimo e a habituação de lado...
Neste momento não quero ter altos voos, porque não quero ter grandes quedas.
Prefiro andar a pé.
Comigo mesmo... e com a Lua.
*
quinta-feira, março 05, 2009
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1 comentário:
se disser que nao chorei, estaria a mentir!
se te disser que nao me identifiquei, estaria a mentir.
se te dissesse que não amo, estaria a mentir.
abri um livro no verão. em tardes quents. onde verdes e azuis se fundiam nas ruas.
li que as asas servem para voar, mas quando as adquirimos nao nos dizem que tambem as podem cortar!
as pessoas dizem que o amor vem e vai!
as pessoas dizem que o carinho vai e vem!
maior é a satisfação quando dás. e quando sabes que nao precisas de receber. quando consegues olhar para os olhos de alguem e bem la dentro, ver o sangue que lhe corre nas veias.
todos merecemos carinho
todos merecemos alguem
todos merecemos o dia e a noite...mas nao a noite para sempre!
um sorriso leve no rosto. um beijo na testa ao adormecer. aquela flor que aparece ao lado na cama, fresca, acabada de cortar logo pela manha!
a caricia e a troca de olhares...
ou simplesmente dizer o quanto gostamos de alguem antes que seja tarde de mais!
antes que o dia acabe. e se faça noite para sempre!
porque o receio? afinal nao somos nós que vmos dar?
afinal nao somos nós que vamos ter coragem e dizer AMO-TE?
a vida é feita de detalhes, recordados mais tadre com um sorriso esboçado na face fria, naquelas tarde de outono, em que vermelhos e castanhos se conjugam nas paginas de um livro que ves pela tua janela.
e um outro ciclo começa!
e uma outra vida aproxima-se.
e quem ficou saberá sempre o quanto nós fomos, e saberão sempre o quanto somos insubstituíveis!
conta-me se já amas-te alguém!
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