"Peço Desculpa."
São duas palavras...
Neste mês, tenho sempre pensado em todas as pequenas coisas que mudaram...
E especialmente agora, que não te consigo ver.
E por isso, peço desculpa.
Quando me apercebo que, afinal de contas, procedi em parte, erradamente...
Com uma atitude egoísta...
Estas duas palavras que poderiam descrever um profundo sentimento, e acções passadas, quando a minha paciência se encontrava em prática ausência...
Não precisamos de dizer «Adeus.» ...
Não temos a necessidade de discutir e chorar...
Precisamos sim, de nos abraçar fortemente.
Agarrar a mão um do outro, e não mais largar.
Esta noite, talvez.
Que desespero...
Sinto-me prisioneiro das minhas próprias forças.
E cobarde, com medo das minhas próprias emoções.
Nada, nem ninguém sabe onde fica o nosso «berço».
Somos especiais.
Juntos, somos especiais.
Marcamos pela diferença, e crescemos ambiciosamente assim.
Sinto-me como que estivessemos divididos pelo Oceano, e a única coisa que sei é que "Não." é a resposta que não existe para nós.
Por isso, "peço desculpa". Duas palavras. Muitos sentimentos, alguns que ainda sinto, bem no meu âmago.
Esta noite, amiga...
Esta noite...
"Peço Desculpa."
*
domingo, fevereiro 22, 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Hoje decidi escrever-te, ao som de damien rice, cold water!E escolhi este post para te dizer numa só palavra: Desculpo-te, desde o primeiro erro, é inacto!E como bem dizes, nós não dizemos adeus, até porque nunca duas pessoas o conseguem dizer!Apenas uma delas o dedica, o solta, a outra trata-o, lida com ele, chora, e no fim guarda-o com respeito, como guardaria qualquer palavra da história!E no nosso planeta das reticências, foste tu que me ofereceste um ponto final...Talvez os meus "três pontinhos" sejam a minha única forma gramatical, a minha codificação para tudo aquilo que representas e ocupas em mim!Esta é a minha forma de te dizer que, por não conseguires ver a lua, não significa que ela algum dia tenha deixado, ou deixará de estar la...
Espero de alguma forma nunca me perder na história e memória da tua vida..."Quando tinha 22 anos, despedi-me dela, isso é porque em algum momento, de alguma forma ela esteve"...as páginas tem de ser escritas...
Jamais gostarei menos de ti, porque nunca saiste do meu livro,nem nunca sairás, e nisto não tens escolha...Não conheço outra maneira de te pacificar em mim...
Enviar um comentário