My Visitor's Origins ;)

domingo, setembro 17, 2006

Sofro "concílios" porque "sinto a falta" de um alguém desconhecido...

Ontem... dia 16 de Setembro, fui assistir ao último concerto da Tournée de Verão do Albúm Índigo da Susana Félix, ao Fórum Cultural de Ermesinde...

Susana Félix e toda a envolvente da sua música (melodia, letras intimistass, etc) mexem comigo de uma maneira brutal. E mesmo doente... decidi ir, pois era uma oportunidade única a não perder...

Foi bestial. Adorei o concerto e vibrei imenso com ele... =) (Só faltaste lá tu, M.F. ... tinhas lá o teu lugar ao meu lado de vago...)

E a meio do concerto, Susana cantou "Concílios"... e no decorrer da música, algo em mim começou a sentir o que eu geralmente sinto quando ouço "I Miss You" da Björk...

Não sei porquê... ou se calhar até sei e bem, mas não quero dizer, "I Miss You" é um single da Björk, do albúm Post, de 1994 que tem me diz imenso... e achei que devesse partilhar a letra convosco... aqui vai... (especialmente dedicada ao Noronha...) Viv'ó Noronha! =)

Aqui estão ambas... espero que consigam perceber as semelhanças... as semelhanças na lógica, mas sobretudo as semelhanças que ambas trazem no bater do coração... =)

Porque chego ao fim e a ideia que reside é que realmente sofro concílios porque sinto a falta de uma pessoa... mas é um "TU" que ainda não conheci...

(Ou será que já...?! =) =) =) =) =) =) Porque se já o conheci... então que seja o homem mais feliz do mundo... porque ao "teu" lado, sei que se tudo correr bem, o serei com certeza...)

Palavras para quê?! Sintam, amigos... =)


"CONCÍLIOS"

Num olhar dizes que não...
Talvez vás, dá-me a respiração!
Um toque faz-te dizer...
As minhas palavras!

O silêncio é a razão
De prever o que aí vem ou não...
Em contas de mais ou menos,
Não somos iguais!

Sofro concílios de um Deus que eu nunca vi!
Ouço os sentidos e os teus, eu só sei por ti!

Entre as pausas do falar
Eu invento com o coração!
O espaço entre duas portas
Faz corrente de ar...

Se algum dia me disseres:
"Os enganos até são vulgares"
Fechar os olhos em silêncio...
Num sinal de fé!

Sofro concílios de um Deus que eu nunca vi!
Ouço os sentidos e os teus, eu só sei por ti!

Sofro concílios de um Deus que eu nunca vi!
Ouço os sentidos e os teus, eu só sei por ti!

O que será de mim?
De ti?!
De nós,
Enquanto...?!

Sofro concílios de um Deus que eu nunca vi!
Ouço os sentidos e os teus, eu só sei por ti!

Sofro concílios de um Deus que eu nunca vi!
Ouço os sentidos e os teus, eu só sei por ti!

Ter-te por meias palavras
Que nem a razão entende...
O que será de mim?
De ti?
De nós,
Enquanto...?!


I MISS YOU

I miss you...
But I haven't met you yet...
So special!
But it hasn't happened yet!
You are gorgeous!
But I haven't met you yet...
I remember...
But it hasn't happened yet!

And If you believe in dreams...
Or what's more important:
That a dream can come true!
I will meet you!

I was peaking...
But it hasn't happened yet!
I haven't been given...
My best souvenir!

I miss you...
But I haven't met you yet...
I know your habits!
But I wouldn't recognize you yet...

And If you believe in dreams...
Or what's more important:
That a dream can come true!
I will meet you!

I'm so impacient!
I can't stand the wait...
When will I get my cuddle?!
WHO ARE YOU?!

I know by now that you'll arrive...
By the time I stop waiting!
I miss you!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, setembro 16, 2006

Flutuo... no admirar do momento...

"Flutuo, consigo deslindar o meu gosto sem esforço,
Balanço é o que a maré me dá e eu não contesto...
O meu destino, está fora de mim e eu aceito,
Sou eu, despida de medos e culpas confesso...

Hoje eu vou fingir que não vou voltar!
Despeço-me do que mais quero...
Só para não te ouvir dizer que as coisas vão mudar amanhã...

Flutuo, consigo deslindar o meu gosto sem esforço,
Balanço é o que a maré me dá e eu não contesto...
Amanhã pensar nisso sempre me dá mais jeito,
Fazer de mim pretérito mais que perfeito...

Hoje eu vou fingir que não vou voltar!
Despeço-me do que mais quero...
Só para não te ouvir dizer que as coisas vão mudar amanhã...
Hoje eu vou fugir para não me dar!
À vontade de ser tua...
Só para não te ouvir dizer que as coisas vão mudar amanhã...
Amanhã, amanhã...

Flutuo..."


Esta é a belíssima música de Susana Félix, composta, escrita e cantada pela mesma... Uma música que me toca por variadissimos motivos, todos perceptíveis aos olhos de quem me conhece e sabe como se tem processado o desenrolar da minha vida...

Choro, é verdade...choro imenso com esta música... e porquê?! Porque ao ouvi-la constato a minha realidade... Pois preciso fugir do que quero, porque sei por antecipação que vou sofrer...e ninguém quer isso para si mesmo... certo? Ninguém quer isso... e quem já tiver sido calejado sabe perfeitamente que "as coisas" nunca "vão mudar amanhã"...

Vida pessoal?!... O que é isso?!... Amar... se for isso que eu sinto, é verdade que as vivências abstractas que a partir desse sentimento podemos ter atingem a sua plenitude... No entanto, todos nós chegamos a um momento das nossas vidas em precisamos de amor... não de forma conceptual e não o amor familiar e de amigos apenas, mas o amor...o amor com o cônjugue... e aí eu repito: "O que é isso?!"...

Não sei... e duvido que o saiba "anytime soon"...

Por outro lado, a noite de ontem, 15 de Setembro de 2006, foi............... algo mágica... Olhares eternos e "profundamente profundos"... Carícias... carícias inigualáveis... Lábios cintilantes... Beijos ofegantes... abraços carinhosamente ternos... uma atmosfera bestial num local ainda melhor... o Rio Douro... =)

Que mais podia querer eu?!...Foi uma noite a não esquecer... uma noite a repetir, apesar de achar que não se vá repetir... (eu sei, sou inseguro que chegue...)

MAS CONSEGUI!

CONSEGUI FLUTUAR NO ADMIRAR DO MOMENTO... NO SENTIR E NÃO PENSAR... e foi tão bom... =) De ínicio, achava impossivel... mas, depois de algumas hesitações... consegui!...

E devo-te a ti, M.F., apenas e só a ti... =) Como disse e repito... conheço-te há tão pouco tempo e já me deste tanta coisa...

Por tudo isso... e por mais que me possas dar, agradeço-te com as seguintes palavras igualmente ternas da música "What Can I Do", dos irlandeses The Corrs... =)

I haven't slept at all in days...
It's been so long since we've talked.
And I have been here many times...
I just don't know what I'm doing wrong.

What can I do to make you love me?
What can I do to make you care?
What can I say to make you feel this?
What can I do to get you there?

There's only so much I can take,
And I just got to let it go!
And who knows I might feel better, yeah!
If I don't try and I don't hope...

What can I do to make you love me?
What can I do to make you care?
What can I say to make you feel this?
What can I do to get you there?

No more waiting, no more, aching...
No more fighting, no more, trying...

Maybe there's nothing more to say,
And in a funny way I'm calm!
Because the power is not mine...
I'm just going to let it fly!

What can I do to make you love me?
(What can I do to make you love me?)
What can I do to make you care?
(What can I do to make you care?)
What can I say to make you feel this?
(What can I do to make you love me?)
What can I do to get you there?
(What can I do to make you care?)

What can I do to make you love me?
(What can I do to make you love me?)
What can I do to make you care?
(What can I do to make you care?)
What can I change to make you feel this?
(What can I do to make you love me?)
What can I do to get you there?
(What can I do to make you care?)

And love me... !

love me...!"

Sim, é para ti...

O ETERNO SOLITÁRIO...

Pensar... (mata)...

Saudações bloggistas...

Desde há uns tempos que o desespero se instalou em mim... e porque será?!...

O(s) porquê(s) é (são) mais do que óbvio(s)...

Sinto uma grande falta de tudo... dos meus antigos amigos, que nunca mais os terei; dos meus novos amigos, que felizmente em breve terei oportunidade de desfrutar mais um ano lectivo da companhia deles; de amar, porque talvez só agora saiba o que é isso, e saiba sobretudo o quão bom pode ser para duas pessoas partilharem experiências e espaços comuns, com toda a cumplicidade, confiança e ternura inerentes à relação em si.

Finalmente, estou com bastante medo em relação ao futuro... porque o meu futuro BIOPSICOSSOCIOCULTURAL (e económico) estão extremamente incertos... =(

Mas há pelo menos uma pessoa que me compreende, talvez até mesmo na perfeição... e essa pessoa és tu, M.F. ... =) Ainda mal te conheço e já tanto me "deste"...

Palavras para quê?

E portanto, por todos estes ataques vindos de tantas frentes de batalha... eu acredito que perdi a Guerra...

Resta-me chegar à conclusão se me rendo às evidências ou se luto até ao fim...

E para isso recorri a este site que todos vós deveriam consultar (e foi-me dado pelo grande Érico...ÉS GRANDE, RAPAZ!)

http://www.metanoia.org/suicide/

E lá aqui está o texto na íntegra para quem quiser vê-lo directamente aqui...

Desde já, me despeço...Fiquem bem...Fiquem em paz... [[[[]]]]

"If you are feeling suicidal now, please stop long enough to read this. It will only take about five minutes. I do not want to talk you out of your bad feelings. I am not a therapist or other mental health professional - only someone who knows what it is like to be in pain.

I don’t know who you are, or why you are reading this page. I only know that for the moment, you’re reading it, and that is good. I can assume that you are here because you are troubled and considering ending your life. If it were possible, I would prefer to be there with you at this moment, to sit with you and talk, face to face and heart to heart. But since that is not possible, we will have to make do with this.

I have known a lot of people who have wanted to kill themselves, so I have some small idea of what you might be feeling. I know that you might not be up to reading a long book, so I am going to keep this short. While we are together here for the next five minutes, I have five simple, practical things I would like to share with you. I won’t argue with you about whether you should kill yourself. But I assume that if you are thinking about it, you feel pretty bad.
Well, you’re still reading, and that’s very good. I’d like to ask you to stay with me for the rest of this page. I hope it means that you’re at least a tiny bit unsure, somewhere deep inside, about whether or not you really will end your life. Often people feel that, even in the deepest darkness of despair. Being unsure about dying is okay and normal. The fact that you are still alive at this minute means you are still a little bit unsure. It means that even while you want to die, at the same time some part of you still wants to live. So let’s hang on to that, and keep going for a few more minutes.


Start by considering this statement:
“Suicide is not chosen; it happenswhen pain exceeds resources for coping with pain.”


That’s all it’s about. You are not a bad person, or crazy, or weak, or flawed, because you feel suicidal. It doesn’t even mean that you really want to die - it only means that you have more pain than you can cope with right now. If I start piling weights on your shoulders, you will eventually collapse if I add enough weights... no matter how much you want to remain standing. Willpower has nothing to do with it. Of course you would cheer yourself up, if you could.
Don’t accept it if someone tells you, “that’s not enough to be suicidal about.”


There are many kinds of pain that may lead to suicide. Whether or not the pain is bearable may differ from person to person. What might be bearable to someone else, may not be bearable to you. The point at which the pain becomes unbearable depends on what kinds of coping resources you have. Individuals vary greatly in their capacity to withstand pain.
When pain exceeds pain-coping resources, suicidal feelings are the result. Suicide is neither wrong nor right; it is not a defect of character; it is morally neutral. It is simply an imbalance of pain versus coping resources.


You can survive suicidal feelings if you do either of two things: (1) find a way to reduce your pain, or (2) find a way to increase your coping resources. Both are possible.
Now I want to tell you five things to think about.


1
You need to hear that people do get through this -- even people who feel as badly as you are feeling now. Statistically, there is a very good chance that you are going to live. I hope that this information gives you some sense of hope.


2
Give yourself some distance. Say to yourself, “I will wait 24 hours before I do anything.” Or a week. Remember that feelings and actions are two different things - just because you feel like killing yourself, doesn’t mean that you have to actually do it right this minute. Put some distance between your suicidal feelings and suicidal action. Even if it’s just 24 hours. You have already done it for 5 minutes, just by reading this page. You can do it for another 5 minutes by continuing to read this page. Keep going, and realize that while you still feel suicidal, you are not, at this moment, acting on it. That is very encouraging to me, and I hope it is to you.


3
People often turn to suicide because they are seeking relief from pain. Remember that relief is a feeling. And you have to be alive to feel it. You will not feel the relief you so desperately seek, if you are dead.


4
Some people will react badly to your suicidal feelings, either because they are frightened, or angry; they may actually increase your pain instead of helping you, despite their intentions, by saying or doing thoughtless things. You have to understand that their bad reactions are about their fears, not about you.


But there are people out there who can be with you in this horrible time, and will not judge you, or argue with you, or send you to a hospital, or try to talk you out of how badly you feel. They will simply care for you. Find one of them. Now. Use your 24 hours, or your week, and tell someone what’s going on with you. It is okay to ask for help. Try:
Send an anonymous e-mail to
The Samaritans
Call 1-800-SUICIDE in the U.S.
Teenagers, call Covenant House NineLine, 1-800-999-9999
Look in the front of your phone book for a crisis line
Call a psychotherapist
Carefully choose a friend or a minister or rabbi, someone who is likely to listen
But don’t give yourself the additional burden of trying to deal with this alone. Just talking about how you got to where you are, releases an awful lot of the pressure, and it might be just the additional coping resource you need to regain your balance.


5
Suicidal feelings are, in and of themselves, traumatic. After they subside, you need to continue caring for yourself. Therapy is a really good idea. So are the various self-help groups available both in your community and on the Internet.
Well, it’s been a few minutes and you’re still with me. I’m really glad.
Since you have made it this far, you deserve a reward. I think you should reward yourself by giving yourself a gift. The gift you will give yourself is a coping resource. Remember, back up near the top of the page, I said that the idea is to make sure you have more coping resources than you have pain. So let’s give you another coping resource, or two, or ten...! until they outnumber your sources of pain.


Now, while this page may have given you some small relief, the best coping resource we can give you is another human being to talk with. If you find someone who wants to listen, and tell them how you are feeling and how you got to this point, you will have increased your coping resources by one. Hopefully the first person you choose won’t be the last. There are a lot of people out there who really want to hear from you. It’s time to start looking around for one of them.
Now: I’d like you to call someone."



O ETERNO SOLITÁRIO...

sábado, setembro 02, 2006

Momentos...The Cranberries...Zombie...AR...Ribeira... (The End)

De facto...
A vida é uma tremenda duma confusão que se rege pela lei do mais forte...

E nem todos são fortes...

A morte é uma realidade muito próxima até da pessoa mais saudável física e psicologicamente, mas dado que todo o membro de uma sociedade (quer ocidental ou outra qualquer) tem uma rotina pela qual se segue, o seu pensamento tende a cair sobre isso... sobre o momento, ou então sobre planos (ascendentes) para o futuro...

Mas, quando somos confrontados com uma realidade mais dura do que a que se podia pensar, então aí a morte ganha outro sentido... tal como a vida.

E os momentos que ficam...passam a ter outro sabor...

E as pessoas que ficam "cá dentro", não podem ficar connosco... pois não temos o direito de as levar connosco...

E porquê?!

Porque queremos que também elas tenham a oportunidade de dar outro sentido a muitos mais maravilhosos momentos que possam ter... sem pensar em mais nada...

Morremos...sim. E não sozinhos, é verdade...E a vida não faz muitas vezes sentido porque também não se guia por um sistema lógico...

E o(s) sentimento(s) que nasceram... jamais de "cá" sairão!!! Mas também jamais poderão ser mostrados, ou tão pouco partilhados.

E assim chegamos ao fim...

Vivo, porque tenho de morrer... e viverei...viverei até ao dia...sozinho... (mas sempre acompanhado)...

Adeus.

O Eterno Solitário.



(Este foi um comentário que eu fiz num Post de uma pessoa... de uma grande pessoa... que também pensa em (quase) tudo. E achei que seria digno de publicar já que é algo que me faz reflectir imenso... por variados motivos demasiadamente falados...)

Fiquem bem.
Fiquem em paz.

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