sexta-feira, fevereiro 27, 2009
Recém-Nascidos :)
E não foram os primeiros!...
Afinal, estágio de Obstetrícia a isto obriga! :)
Mas hoje senti-me diferente...
(Nem me perguntem porquê! Até acordei mal disposto e tudo...)
O dia não foi diferente dos outros, mas por alguma razão saí do Hospital, a olhar para o céu limpo e o sol cristalino bem no alto, respirei fundo e esbocei um estúpido sorriso.
:)
E lá voltei eu novamente para a Faculdade...
Têm sido dias bestiais... participar num momento crucial para as famílias com quem nos vamos deparando.
Ver os seus sorrisos, sentir as suas angústias, atenuar as suas dores, e sorrir-lhes sempre de volta, para lhes transmitir segurança e alegria.
Este sorriso não é forçado... De todo...
Talvez porque sabe bem fazer parte da vida de alguém, ainda que por breves momentos, durante um "simples parto". Que sentimento de recompensa!!!
Acreditem, para mim, é avassalador...
A vinda ao Mundo de mais um Ser. :)
Um Ser de cinco, dez, quinze, vinte minutos de vida delicada a passar pelo MEU colo...
"Que riquinho!"
"Que fofinho!"
"Tem as minhas orelhas, querida!"
"Chame-me o anestesista! Quero a epidural... JÁ!!!"
"O meu marido? Onde está? Onde está?!"
Tantos bebés... tantos sorrisos... tantas pessoas felizes! (Ainda que por breves momentos, claro!)
Todavia, é para mim um ORGULHO e um MIMO pode fazer parte de todo este processo...
Agora penso, e acho que foi por isso que do nada, sorri à saída do hospital.
...
...
...
À chegada a casa, que faço eu?...
Revejo Love Actually pela enésima vez... :)
E podia ter feito algo melhor?!...
Acho que não...
Continuei a sorrir.
Continuei a sonhar...
E hei-de continuar a fazê-lo.
É assim que de futuro continuarei a viver.
Com muito Sol.
Com muitos Sorrisos.
Com muitas Lágrimas
Com muitos Luares
Com muitos Sonhos.
Com a MINHA Essência.
*
quinta-feira, fevereiro 26, 2009
Um Fabuloso Destino
Perdi a conta ao número de vezes que vi "Le Fabuleux Déstin d'Amélie Poulain"...
E não me canso...
Como numa fantasia existe alguém assim. :)
Alguém singelo, que denota os mais pequenos pormenores, que mais ninguém observa...
Alguém alheio a prazeres básicos da vida, e que respira a espiritualidade que de si emana...
Alguém que valoriza de forma transcedental e cultiva pequenos prazeres, como partir a cobertura caramelizada de leite creme com a ponta da colher de sobremesa, antes de o comer, ou solitariamente, caminha pelas ruas da vida e apanha pequenas pedras, para mais tarde atirá-las e fazer ricochete no rio, enquanto pensa no rumo da vida a levar...
Alguém que aprecia a simples forma delicada que pega nos objectos que a rodeiam... e sorri quando vê amor e dedicação pelo trabalho bem feito...
Coisas simples, de alguém simples...
Alguém apaixonado.
Alguém que um dia caiu do ninho da sua progenitora, mas tentou voar...
Alguém!
:)
Alguém que não se inibe de se questionar estúpida, ingénua e curiosamente, a si própria sobre, por exemplo, quantos orgasmos estarão a haver naquele momento em toda sua cidade?...
(Não, não era uma pergunta retórica.)
"15..." - disse ela, com sorriso de marota.
Alguém que ajuda tantas vidas…
Alguém que vive tantos romances, mas todos eles alheios...
E o seu?...
O seu fica para mais tarde... talvez porque é alguém que adora fazer feliz quem lhe rodeia, quem lhe é especial...
Ao fazer alguém especial, feliz, sente-se útil, e no final de contas, sente-se também feliz...
E o passado?! Esse é muito bom de recordar... e naturalmente, de viver.
Porque todos nós, aparentemente "esquecemo-nos" de coisas que se mostravam importantes no passado, e na verdade, apenas as escondemos no canto da última gaveta da nossa cómoda de quarto...
E o Futuro? Incerto, pois claro que sim... (E depois?... O presente é sempre bem mais importante...!)
Satisfazer a necessidade de total harmonia connosco mesmos...
"(...) Naquele momento, tudo é perfeito, a doçura da claridade, o perfume do ar, o rumor calmo da cidade... Respira fundo e a vida parece-lhe tão simples, tão límpida, que o súbito impulso de ajudar a humanidade inteira a invade. (...)"
“(…) Nunca soube relacionar-se com os outros… Em miúda estava sempre só. (…)”
“(…) Madrinha dos Abandonados (…)”
“(…) - Talvez tudo faça para emendar a baralhada vida dos outros.
- Mas a baralhada da vida dela, quem emenda essa?
- Sempre é melhor dedicar-se aos outros, que a um duende de barro. (…)”
“(…) Sem ti, as emoções do hoje seriam apenas a pele já morta das emoções do outrora. (…)”
“(…) Finalmente! Agora que percebeu (quem é a rapariga mascarada da foto), vai pousar a colher, recolher os grãos de açúcar com a ponta do dedo… depois virar-se, e dirigir-me a palavra.
- É você?
- Não.
- Sim, é você aqui. (na foto com disfarce de Zorro)
E eis que ela foge… mas pára…pensa… e reage: pede à colega para discretamente colocar um bilhete no bolso do casaco dele.
Ele não reparou no bilhete e vai-se embora, deixando Amélie destroçada. (…)”
“(…) Se Amélie prefere viver um sonho e acabar solteirona introvertida está no seu direito, uma vida falhada é um direito inalienável! (…)”
Ela não está só… ao longo da sua caminhada tem um amigo que a segue, ainda que não o saiba, até que sente que está na hora de se manifestar e impelir Amélie em rumo à felicidade: “(…) - A Amélie não tem ossos de vidro, bem que pode levar pancada da vida. E deixar passar esta oportunidade, com o tempo, é o seu coração que será tão seco e quebradiço, como o meu esqueleto. Agora… vá em frente, raios!”
E assim, esta personagem, este alguém, deixa-se de estratagemas, da cobardia habitual, e com alguma ajuda, segue aquela vozinha que jamais obedece à razão.
Sopra nas pedras que vai recolhendo da calçada, faz com elas ricochete no rio, e deixa que o seu coração a guie…
Sofre alguns contratempos…
E chora…
Mas continua sonhadora como nunca visto…
E quando menos esperava, ele encontra-a…
Invadida por uma sensação de ternura, ela beija-o… primeiro no canto do lábio, depois no pescoço… e finalmente no olho esquerdo…
E ele… bem, ele faz o mesmo…!
E conseguem ser felizes.
A dois…
É alguém!
ALGUÉM QUE CONSEGUIU SER FELIZ A DOIS… :)
(Que bom… hoje, já ganhei o meu dia…:) )
*
terça-feira, fevereiro 24, 2009
«Quem és tu?»
segunda-feira, fevereiro 23, 2009
Era Uma Vez Um Sonho
Depois de uma noite repleta de álcool na zona ribeirinha do Porto, o João foi para casa e teve um sonho.
:)
De repente, o João encontra-se numa «gôndola» (não é Paskin?), a esvoaçar (sim, esvoaçar!) pelas nuvens próximas do Círculo Polar Árctico...
E eis que encontra uma terra inóspita...
A Islândia...
Um país com uma história magnífica, com gente extraordinária, e uma vida única. :)
Depois de pousar, o João depara-se com contrastes de paisagens absolutamente estonteantes, e aí não se controlando, parte à descoberta, na sua «gôndola», pelos vales, glaciares, ruas e penhascos desta linda terra.
O Paraíso...
O João conseguiu conhecer um pónei islandês... :)
Viu um mar de ovelhas no pasto...
Passou pela tundra...
Fez rally pelo maior glaciar da Europa - Vatnajökull, e espetou-se de frente com Eidur Gudjohnsen, o jogador de futebol! :) Para se redimir, o João ainda teve a lata de roubar a sua bola de futebol e a fazer-lhe umas boas fintas. :)
Sentou-se em cima dum «geysir» e fartou-se de andar aos pulos...
Viu erupções vulcânicas, e foi logo ao lado, nadar para uma lagoa de água quente, chamada Lagoa Azul (Blàa Lonieth)...
Depois, enquanto o João se revirava na cama, o sonho muda de repente de figura...
:)
Subitamente, o João estava a tomar café e a falar sobre livros com Olafur Ragnar Grímsson, o Presidente da República Islandês...
Pertencendo de imediato à coqueluche da região, o João entra num barco e segue pelas ruas de Reykjavík, até à Catedral, seguindo para Hafnarfjörður, e rapidamente passando pela península de Akranes, dez minutos depois, Vík, Höfn, e instantes de seguida, o João chega ao Norte, a Akureyri...
Novamente, revirando-se na cama, o João vê-se de calções e t-shirt em pleno Jökullsarlon a atirar «pedrinhas» para um lago... ao lado do novo amigo, o Pónei. :)
Era Verão e o João não percebia porque é que nunca fazia noite cerrada naquele sítio...
Encantado, lembra-se de quão belas são as quedas de água islandesas...
(Plim!) Foi o tempo que o João demorou a chegar às quedas de água de Svartifoss...
Mas depois, apeteceu-lhe ir dar um pulinho a Dettifoss ver mais quedas de água...
E quem estava lá?
Björk Gudmundsdöttir... (A Björk!) A cantar "Who Is It"...
O João estava em êxtase... o maior desejo da sua vida, era precisamente aquele sonho!
Só que de repente, toca o telemóvel...
O João acorda, e afinal era o MP3 que estava a dar música...
:)
Mas respirou fundo e sorriu.
Porque sonhos assim, sabem bem. :)
...
Infantil?
Talvez...
Mas não julguemos.
Sonhos são sonhos. Não têm de ser morais ou lógicos...
E sonhar, só faz bem.
Takk :)*
"Conta-me os teus segredos..."
Ou ridículo?!...
Epah, muito sinceramente nem sei...
...
...
...
Moral da História:
...
...
...
NÃO TENHO SEGREDOS!...
...
...
...
TENHO É SAUDADES DA QUEIMA!
E seus momentos em que as pessoas dão sempre a cara...
Uma cara alegre...
Sempre pronta para falar!
E falar!!!
E beber!
E falar!
E cair!
E levantar!
E beber!
E falar!
Não existem cá suspenses, mistérios... nada! Só PURA FARRA! E está lá tudo com o mesmo intuito...!)
... Isso é que eu gosto! ...
(O resto, passa-me completamente ao lado... será efeito do álcool?! Efeito do álcool ou não, é assim que devemos sempre proceder. Saber socializar, comunicar, ser frontais, e directos, e bem dispostos! Isso sim. O que não for assim, perde sempre a sua beleza... talvez...)
Hoje é noite de Carnaval...
De que me irei vestir?!...
Nada... não preciso. :) Vou só ajustar os elásticos, vestir o pijama e deitar-me a ver mais um bom filme, na minha companhia. :)
*
"(...) Those Teenage Hopes (...)"
Do álbum "The Reminder", de 2007, esta música (1234) de Feist é nostalgia para os meus ouvidos...
Um retrato de uma fase importante na vida de muitas pessoas, uma fase de crescimento, constante mudança, sofrimento.
Não me canso de a ouvir, e em todos os finais, respirar profundamente, e esboçar um sorriso de orelha a orelha, por todas as lembranças que me vão surgindo em mente...
"1234" Feist
One, two, three, four,
tell me that you love me more.
sleepless, long nights.
'sides what my use was for.
oh, teenage hope,
throw light at your door.
left you with nothing,
but they wanted more.
oh, oh, oh,
you're changing your heart.
oh, oh, oh,
you know who you are.
sweetheart, bitter heart,
now i can't tell you apart.
cozy and cold,
put the horse before the cart.
those teenage hopes,
through our tears and the lies.
too scared to run off,
to one little life.
oh, oh, oh,
you're changing your heart.
oh, oh, oh,
you know who you are.
one, two, three, four, five, six, nine, and ten.
money can't buy you back the love that you had then.
one, two, three, four, five, six, nine, and ten.
money can't buy you back the love that you had then.
oh, oh, oh,
you're changing your heart.
oh, oh, oh,
you know who you are.
oh, oh, oh,
you're changing your heart.
oh, oh, oh,
you know who you are
domingo, fevereiro 22, 2009
A Nossa Cara Metade
Justiceiros...
Pessoas que não cedem à palavra «humilhação»...
E a mesma cara-metade.
A nossa cara-metade é uma terra mutável...
Nunca nos surge no mesmo lugar, nem com o mesmo aspecto...
Ora é discreta, ora é extraordinariamente estonteante.
Por vezes encontra-se distante, por vezes está tão perto que sentimos o seu calor...
A nossa cara-metade é amável para nós.
E ensina-nos tanto. Muda de humor constantemente, tal como nós.
E chora... tal como nós.
Quando não temos para onde ir, ela está lá, sempre presente.
As nossas loucuras, as nossas cenas, actos, contos, histórias de embalar...
(A nossa cara-metade presencia tudo isso!)
E quando por vezes, torna-se necessário desenterrar o passado, recorremos à sua ajuda, sempre útil...
E torna-se sempre mais fácil virar mais uma página das nossas vidas.
Calma...
Ela é calma, a nossa cara-metade.
E é muito paciente connosco.
Dá-nos luz, ainda que não seja perfeita, e tenha os seus problemas, dá-nos sempre luz no percorrer do nosso caminho, por mais trémula que seja.
Encontra-se nas nossas sombras, e nas pegadas que deixamos, em cada um dos nossos capítulos.
Iluminismo...!
Obrigado cara-metade!
Nós e a nossa cara-metade.
Uma cara limpa de tanta sujidade que tem.
Eu sei, amiga. Há quem a trate mal...
Mas não nós.
Nós respeitamo-la.
Calma...
Nós temos calma...
E tu também!
Queremos aprender... ensina-nos!
Queremos crescer... obriga-nos!
E ilumina-nos a cada passo que damos...
Ilumina quem anda na escuridão... eles precisam tanto, e nem imaginam o bem que lhes fezes.
Por favor.
Lua, a nossa cara-metade.
... Lua ... ;)
*
«O Tal»
Porque terei eu voltado ao Centro, pelo Parque do Moinho?
Pensei que me fosses ver, mas não. Não viste.
(Quem vem aí?!...Serás tu? Para me surpreender?...Não...)
E a Lua? Trazer-te-à até mim?! Não sei...
Mas não. Não és tu, com tristeza minha.
Não tu, que sabes onde me encontrar...
A tristeza é tão grande que se espalha e semeia pelas ruas da vida.
O Parque, o Centro, a Cidade, e as suas flores e árvores deixam-nos sem abrigo novamente, depois de alguns anos.
Vejo gelo no solo e vapor de água a sair da minha boca.
Não te tenho para te dar a mão.
Apercebo-me que de forma abstracta, as estações estão a recuar no tempo, como que se passassem a decorrer de forma inversa.
(Recuar no tempo... O passado!)
A esperança do outrora.
Porque terei vindo eu ao Centro, pelo Parque do Moinho?...
Não sei...
E não te vejo, mas sinto o teu cheiro, a tua presença, vejo as tuas beatas de cigarro no chão, ao pé daquela árvore.
Quem pode ter a certeza do que for, através duma longa distância que me impede de saber a verdade? A Nossa Verdade?
Não sei porquê, amiga, mas fazes-me sentir como se eu me pudesse tornar no Homem que tivesses a certeza que seria "o tal"... "o tal" amigo, de sempre e para sempre!
"O tal"...
"O meu tal"...
Duas Palavras
São duas palavras...
Neste mês, tenho sempre pensado em todas as pequenas coisas que mudaram...
E especialmente agora, que não te consigo ver.
E por isso, peço desculpa.
Quando me apercebo que, afinal de contas, procedi em parte, erradamente...
Com uma atitude egoísta...
Estas duas palavras que poderiam descrever um profundo sentimento, e acções passadas, quando a minha paciência se encontrava em prática ausência...
Não precisamos de dizer «Adeus.» ...
Não temos a necessidade de discutir e chorar...
Precisamos sim, de nos abraçar fortemente.
Agarrar a mão um do outro, e não mais largar.
Esta noite, talvez.
Que desespero...
Sinto-me prisioneiro das minhas próprias forças.
E cobarde, com medo das minhas próprias emoções.
Nada, nem ninguém sabe onde fica o nosso «berço».
Somos especiais.
Juntos, somos especiais.
Marcamos pela diferença, e crescemos ambiciosamente assim.
Sinto-me como que estivessemos divididos pelo Oceano, e a única coisa que sei é que "Não." é a resposta que não existe para nós.
Por isso, "peço desculpa". Duas palavras. Muitos sentimentos, alguns que ainda sinto, bem no meu âmago.
Esta noite, amiga...
Esta noite...
"Peço Desculpa."
*
Haverá um limite para amar?
Amar no amor?
Amar na amizade?
Amar o nosso Eu?
Amar na profissão?
Amar na VIDA?
Não sei...
Talvez nem saiba o que é isso...
Ou talvez até saiba, mas nem tenha consciência disso...
Deparo-me com uma neblina densa em meu redor.
Sinto que o Destino e os Elementos me querem dar uma lição...
Estou a ser posto à prova...
Olho para o mapa do meu rumo a seguir...
Um mapa estranho, onde não figura um Mar, um Oceano, um Rio, um Lago...
E tu, também não estás lá... :(
Imagino que o amor também não esteja...
Mato a minha sede com um copo de areia suja, na tentativa de purificar os meus erros.
Punição? Não penso merece-la.
Eu penso que amo.
Eu espero amar.
Eu quero amar!
E acho que até hoje, foste esse único amor...
Certezas, evidentemente, não existem. Nem verdades absolutas.
Mas existem emoções, sensações, sentimentos, que magicamente nos indicam as pessoas e os Elementos de quem devemos estar rodeados.
Que problema. Que situação.
Eu sei, amiga.
Eu sei...
Mas a angústia é forte...
E não era EU, se não exprimisse o que sinto...
Se sairmos da vida um do outro, eu sei que vamos chorar muito.
E o nosso rumo será tremendamente diferente.
E portanto, não quero mudar.
Portanto, preciso de «tI». Arrisco a dizer inclusive, que precisamos um do outro!
Deita-te comigo neste jardim.
A Lua sorri sempre que nos vê juntos, e contempla o brilho especial da nossa amizade.
Haverá limites nisso?
...
...
...
Creio que o nosso puzzle tem peças fora do sítio...
Estou neste preciso momento a tentar juntar as peças que o compõe, mas acho que preciso da tua ajuda...
Pensando bem, nestes últimos tempos, nós sempre construímos tudo juntos!... E que bom é, este crescimento pessoal que ambos procuramos...
Vou deixar o puzzle como está.
Vou esperar por ti.
Agora não consigo esboçar um sorriso verdadeiro.
Espero fazê-lo em breve...
Encontrei um pequeno oásis no meu mapa, amiga...
Não sei por quanto tempo ele perdurará, mas até te encontrar, vou matando a minha sede, agora com um copo de água cristalina, como o teu olhar...
Tu sabes que és a única que me pode salvar.
Tu sabes...
E também sabes que sem ti, não sei AMAR.
Contigo, NÃO HÁ LIMITES.
Não há limites, no amor.
Não há limites, na vida.
Não há!
Não há limites, no nosso amor.
Não há limites, na nossa vida.
Repito:
Estupidamente, adoro-te. *
...Nadar...Voar...Florescer...Naufragar...
Mergulhar em sonhos, e nadar sem parar.
Nadar pelo céu fora, rodeado de nuvens, peixes, pássaros, cavalos, pessoas, flores, anjos e demónios...!
E sei que o vou fazer sozinho...
O que não é nada novo.
O que não é nada bom.
Mas é um sonho, um tanto ao quanto real...
Esta noite, vou voar...
Partir para um sonho, e voar em direcção ao Paraíso.
Um Paraíso preso no meio do Oceano escuro e morto...
Vou lá porque sei que será aí que hei-de encontrar o TEU sorriso, a tua essência, e a tua energia que me mantém vivo!
Mas tenho medo.
Tenho medo de procurar, e não encontrar nada.
Tenho medo de procurar, e ninguém saber nada de «tI», nem mesmo o Vento, que sabe sempre tudo...
...
...
...
É quase de manhã e ainda não consegui adormecer...
Por esta altura, estarás bem longe.
Quando te encontrarei?!...
Acredito piamente no teu sorriso...
Mas sei que assim, te distanciarás do meu caminho...
E não quero crer nisso!
Não me consigo ver sem «tI»!
Sempre que chega a noite, e converso com a Lua, consigo ouvir-te.
E aí, na escuridão, não te vejo, mas sinto-te, ouço-te, como se estivesses bem aqui ao pé de mim.
E sinto-me bem... :)
Porque a tua presença é como que luz para o meu caminho a percorrer...
Nem que essa luz seja trémula e inconstante...
Contigo, jamais naufragarei, amiga.
O Verão já lá vai longe...
Não o esqueci...
Mas perdi a razão... e sinto-me a perder a noção dos sentimentos e sensações que vivemos nessa altura...
Tempo, rogo-te: PÁRA! Pede-me o que quiseres, mas pára, por favor...
Estou a perder a noção dos momentos que passei ao lado dela.
Perdi o meu Norte e o meu Sul, e agora até a noção dos dias e noites, e estações do ano, estou a perder.
Ajuda-me.
Não posso... Não quero naufragar.
Quero encontrar o que perdi.
E quero a reciprocidade e o respeito perdidos...
(Tenho saudades da tua fragrância de flor de lis...
Mas vejo-te como uma flor que não floresce...
Uma flor dura e constantemente fechada, independentemente da estação do ano...
Anseio pelo dia do teu florescer.
Dou agora em doido, porque o Tempo parou e não se move...
Sei quem és, e endoidecido, perco a noção do meu nome...
Que incongruência...! Que inconstância!...
E tanto medo!...)
O Tempo agora move-se... rapidamente.
Eu tento ver o teu crescimento ao longo das Estações...
As outras flores crescem e tu não.
As árvores crescem e tu permaneces igual...!
Mas ainda espero por que, pelo menos no Verão, esse momento aconteça...
...
...
...
É Verão!
As tuas folhas estão cada vez mais secas, e o teu botão, continua rijo, verde.
Já não sei o que pensar...
Talvez a qualquer hora floresças... ou talvez não foste feita para florescer...
Ainda assim, não te podes esquecer da Luz que me transmites e que tanto me ajuda a percorrer o meu caminho...
Floresce... Senão, serás como que um naúfrago que não cumpriu o seu destino. Porque quero acreditar que florescer e cultivar a tua essência é o teu destino!
O tempo, passa e passa...Estamos quase no Inverno.
É dia 4 de Novembro...
E diferente das outras flores, floresces...:)
E chegando ao gélido Inverno, cultivas a tua essência e aqueces o coração dos teus que tanto amas...
Estupidamente, adoro-te.
sábado, fevereiro 21, 2009
Escuridão Incandescente
Hoje, o que temia, aconteceu...
Quem és, tu que te chamas Solidão?
E onde estás...?!
Por onde andas?!...
Trazes-me conforto e angústia... e sinto que preciso de te conhecer melhor.
Estou cada vez mais compenetrado no meu próprio mundo, e a pouco e pouco, sei que me afasto dos que amo...
Preciso de «tI»...
Preciso dos Elementos, aqueles que me revigoram, seja em que situação for, em qualquer estado de espírito que me encontre...
Preciso da Lua: tens estado sempre presente, mas sinto que a pouco e pouco, te mostras progressivamente mais fria comigo... será alguma mensagem que pretendo descobrir?... Um sinal?
Não sei... mas serei paciente...
Preciso do Oceano, do seu horizonte infinito, como que se a minha vida fosse uma infinidade de possibilidades... e do som interminável das ondas a bater na areia, e da sua melodia tranquilizante para os meus ouvidos...
Onde estás? Tão perto, mas tão longe...
Não sei porquê, mas brota em mim este ímpeto em te procurar...
O meu medo é que o que vá encontrar seja apenas um deserto. Sem oásis. Sem nada.
Um simples deserto à minha volta.
Hoje fechaste-me os olhos... e agora que posso eu ver?
Se o que mais preciso é de ir lá fora e procurar por «tI», e não consigo ver?
Não consigo ver... e se é esse o teu desejo, então não sairei daqui enquanto não vieres ter comigo. Ficarei neste preciso sítio à tua espera.
Ficarei à tua espera aqui... no meio do deserto gélido da Noite.
Ainda que cego, abro os olhos e vejo um Mundo de Ninguém, onde me encontro apenas eu, Pessoa de Ninguém.
Fazes parte de mim há tanto tempo!!!
Sem «tI», quem sou Eu?!
Contudo... um Mundo de Ninguém junto a «tI» faz ganha todo um sentido para mim...
(Onde estás?)
Sonho com o Oceano, enquanto me encontro sentado nesta rocha, sozinho, sem conseguir ver. Sonho com o Oceano, e mesmo em sonho, não te consigo encontrar...
Não me importo de viver num deserto.
Não me importo de viver num Mundo de Ninguém.
Só quero é ter-te a «tI» na minha vida.
Que é feito da Natureza verdejante que nos rodeava?
Sinto-me a ser invadido por um sentimento tão estranho!
As flores à minha volta caem, a pouco e pouco...
Caem tão cedo, quando seria altura de começarem a nascer, para na Primavera florescerem, e embelezar o nosso belo Mundo...
Por essa altura, imagino com tristeza, que já não existam flores, por cá.
Tenho saudades de quando nós os dois, tinhamos flores vistosas constantemente a nascer em nosso redor...
Tenho saudades de quando essas flores, os nossos "babies", ao florescerem, nós deixava-mo-las voar doce e livremente pelo nosso Mundo...
Que visão estonteante, essa!
Flores magníficas... Flores sem árvore, sem origem, sem destino, a voar livremente, que nem pássaros, a conhecer o Mundo...!
Se não voltares... Se eu não te encontrar...
Este ano, essas flores deixarão de existir...
E as que libertamos outrora, não voltarão. Seja no Outono, na Primavera, nunca mais voltarão.
As Estações tornar-se-ão preguiçosas, e a esperança terá o seu fim.
Estou a dar em louco.
Preciso de «tI»!
Juntos, a nossa felicidade brilhará.
Juntos, a nossa liberdade crescerá.
E anseio por tornar a ver o solo e o céu repletos de flores... das NOSSAS flores!
Não me deixes...
Não me deixes...
sexta-feira, fevereiro 20, 2009
Palavras-Chave
Amizade
Lealdade
Confiança
Entreajuda
Compromisso
Dedicação
Responsabilidade
Humildade
Conflito
Moderação
Comunicação
Respeito
Solidão
Convívio
Sorriso
Apatia
Alegria
Choro
Tristeza
Gargalhada
Paciência
Escuta
Toque
Abraço
Independência Dependente ;)
Cheiro
Construção
Tempo (muito tempo!)
Olhar
Relação
Química
União
Solidariedade
Justiça
Imparcialidade
Amor
Maturidade
Integridade
... Para mim, são estas as palavras-chave da minha vida, de momento... Pretendo trabalha-las ao máximo...
Por quê?!...
Talvez porque são essenciais para o meu bem-estar, para procurar o MEU espaço em MIM próprio...
Talvez porque são palavras que representam valores sem os quais uma amizade não sobrevive...
E se a amizade não sobrevive, nem tão pouco o amor...
E sem isso... quem sou eu?!...
Ninguém.
Porque uma pessoa cuja identidade se resuma a um conjunto de números... não é ninguém.
E uma pessoa sem rumo... não é ninguém.
Alguém sem um objectivo a curto, médio ou longo prazo... não é ninguém.
Eu quero ser alguém...
Eu preciso dessas palavras-chave para ser alguém.
Desejo isso.
Anseio pelo dia que EU próprio reconheça que tenha a minha identidade, que existo por mim e só por mim! E que tenho valores e objectivos... Anseio por ser alguém.
O meu discurso começa a ter uma tendência estupidamente repetitiva...
Talvez porque a minha vida esteja repleta de diferentes focos de atenção, em que todos eles absorvem toda a minha energia e tempo...
Até isso... tempo!... Até isso me falta para me dedicar a mim mesmo.
Estou só. Mas estou bem. Tenho...QUERO pensar assim! :)
E tu?!
Quem és TU?!
Quem és tu que lês estes posts?!...
(E quem és tu, que tanto atormentas a minha vida?... Chamas-te Solidão e vives lado a lado comigo... mas ainda não te consegui ver o rosto... Por acaso sorris?... Não sei, mas há noites em que, juntamente com os meus "pensativos cigarros", penso que sim, que sorris... Fala comigo...)
"Lua, Lua, Luar / Eu quero ver o teu BRILHAR!"
P.S.: "Oh «Mano», aprende algo com isto... constrói algo...e não caias no esquecimento... se assim o for, será algo definitivo..."
domingo, fevereiro 15, 2009
Uma Questão De Gosto
"Blossom" apela à minha busca de paz de espírito... segurança... assertividade.
"Rose Hybride de Thé", por sua vez, transmite-me sensação de força, poder, em que sou dono de mim próprio, sou o João, e que não preciso de ter medo de dizer o que sinto, ou fazer o que a mente me ordena...
O meu nome é João Pedro.
Não sou ninguém...
E alguém hei-de ser... um dia.
Estou vivo, e preciso de me sentir assim, ainda que tão só. Necessito-o tal como de uma droga, tal como do álcool e dos meus cigarros. Será à custa desta sensação, que um dia, hei-de ser grande... modesto, mas grande.
Sentir-me vivo, talvez seja um prelúdio para um futuro feliz... assim o desejo.
E hei-de sempre sentir saudade do meu passado (do nosso passado)... quem somos sem ele?!... Uma caixa vazia...
(Preciso de ti... de TI!... Não fujas... por favor...)
Noite dos Encalhados
Noite «perfeita»...
Todo «produzido»...
Todo «cheiroso»...
Super-solteiro...
E completamente desajustado desta noite tão cliché e comercial...!
Cliché e comercial?! Talvez seja, de facto. Mas a verdade é que a inveja, a solidão, o saudosismo de romance... são os meus motivos para chamar a este dia a maior razão para bater um record de sono ininterrupto, ou de maior número de cervejas bebidas seguidas...
(Que respostas comportamentais tão básicas em relação a algo que não me deveria afectar tanto!)
Bahh...
Já nem sei o que estou para aqui a dizer...!
Saí de casa para evitar perder-me de mim próprio...
Acabo de voltar e vejo que, na pior das hipóteses, estou igual.
Auto-estima? ("Patada na booouca!")
Amor? (O que é...?)
Noite? (Melhor amiga...)
Lua? (A melhor confidente...)
Cerveja? (Infinitamente íntima...)
Solidão? (A presença constante...)
Monólogo? (O hábito...)
Estou a endoidecer...
Completamente...
"Relações?! P'ra quê?! Sou tão novo!..."
"Relações?! Não tenho tempo...!"
"Relações?!... Quando encontrar o meu bem estar primeiro..."
"Sozinho é que estou bem..."
"Sozinho estou em paz..."
"Sozinho faço o que quero..."
"Sozinho não há compromissos..."
"Sozinho estou livre..."
"Sozinho construo o meu próprio caminho..."
(Tretas!)
Foda-se... quero enganar quem?!
Sozinho não vou a lado nenhum...
"Where the fuck are you, "my sweet Valentine"?!"